Na sala de espera é comum ouvir os pacientes tocarem trombone, trompete, saxofone e vários outros instrumentos de sopro. Desde 1995 que o dentista trata problemas odontológicos comuns e não só, utiliza seus conhecimentos para resolver problemas que afetam o desempenho de músicos profissionais.
Tudo começou quando atendeu um paciente que havia sido tratado na Europa, para realizar um procedimento estético, mas que causou graves problemas na hora de utilizar instrumentos musicais de sopro. A partir daí estudou mais profundamente o assunto, para entender melhor a relação entre a saúde bucal e utilização destes instrumentos.
Alcântara não é musico, mas contou com o precioso auxílio do pai, saxofonista. O atendimento segue os moldes convencionais de um normal tratamento odontológico, até os pacientes começarem a tocar. Podem levar os seus próprios instrumentos musicais ou utilizar alguns que o dentista tem no consultório.
“O procedimento que mais faço é analisar o equilíbrio muscular de toda a região da boca. Peço para o paciente abrir a boca, movimentar a mandíbula, e tenho instrumentos para eles tocarem para avaliar se tem algo interferindo. Eles também são para os músicos que vêm de outros Estados.”
o dentista, embora tenha uma clientela composta quase totalmente por artistas musicais, não cobra valores exorbitantes, preferindo manter os preços na média geral para formar uma maior carteira de clientes no seu consultório em Santana, na zona norte de São Paulo.
Veja a reportagem publicada no Youtube pelo Conservatório Musical: